
Turnover não é apenas um sintoma de “mercado aquecido”. Na prática, ele revela fragilidades no processo “pessoa–vaga–cultura”, drenando caixa, foco e energia do negócio. Cada reposição custa tempo do time, treinamento, queda de produtividade e impacto no clima — um ciclo caro e invisível que gera muitos problemas no curto e longo prazo. É aqui que o assessment comportamental entra: quando bem aplicado, ele transforma preferências e padrões de comportamento em informação mensurável para decidir melhor, reduzir erros de contratação e acelerar o desenvolvimento das pessoas. Ainda assim, muitos RHs evitam a ferramenta por crenças que não se sustentam. Veja alguns mitos.
Mito 1: “Assessment rotula pessoas e engessa o RH”
A boa avaliação não coloca em “caixinhas”, “acrônimos” ou “siglas”. Ela oferece probabilidades e tendências observáveis (como estilo de comunicação, tomada de decisão, resposta à pressão), sempre lidas no contexto do cargo e da cultura. O objetivo é apoiar o diálogo, não sentenciar. Em termos técnicos, instrumentos bem construídos (com evidências de confiabilidade e validade) ajudam a prever comportamentos relevantes no trabalho e trazem linguagem comum entre RH, gestor e candidato. O resultado é menos subjetividade e mais alinhamento, sem perder a individualidade.
Mito 2: “Estraga a experiência do candidato”
Candidatos desistem quando não entendem o porquê, quando o processo é longo e opaco. Um assessment curto, mobile-first e com comunicação clara sobre valor e tempo de execução tende a melhorar a experiência, não piorá-la. Boas práticas incluem: explicar em que etapa a avaliação será usada, qual benefício para o candidato (ex.: feedback de desenvolvimento) e garantir que os resultados nunca sejam a única base de decisão. Processos que combinam transparência e agilidade elevam a percepção de profissionalismo da sua marca empregadora.
Mito 3: “A intuição do gestor é suficiente”
A intuição é útil, mas sujeita a vieses. Quando o assessment comportamental é combinado com entrevistas estruturadas e critérios claros de cargo, há ganho de acurácia e consistência. Em outras palavras: você reduz variação entre avaliadores, aumenta a igualdade de oportunidades e toma decisões ancoradas em evidências. Menos achismo, menos arrependimento pós-admissão.
Mito 4: “É caro e só para grandes empresas”
A tecnologia derrubou custos e trouxe escalabilidade. Hoje é possível ter avaliações de qualidade a baixo custo, integradas ao seu fluxo e com relatórios objetivos. O ponto é o ROI: se um único erro de contratação já consome múltiplas vezes o valor do investimento em assessment para muitas pessoas, a conta se paga rapidamente. Pense em um exemplo simples: se um time de 30 pessoas com turnover de 20%, evitar 2 saídas no ano, já poupa recrutamento, treinamento e perda de produtividade — e isso sem contar o efeito no clima.
Mito 5: “Serve só para selecionar”
O maior ganho aparece na jornada completa: seleção, onboarding e desenvolvimento. No onboarding, o gestor planeja o crescimento e pactua formas de trabalho coerentes com o perfil. No dia a dia, o time usa a linguagem do assessment para dar e receber feedback, resolver conflitos e distribuir projetos alinhados a pontos fortes. Em ciclos de performance, a mesma base guia PDI, sucessão e movimentações internas. Resultado: menos desencaixe, mais retenção e uma cultura que aprende.
E o papel do Mapnext nisso tudo
Se você busca qualidade com custo acessível, processos simples e relatórios que falam a sua língua, um assessment como o Mapnext foi pensado exatamente para isso: medir o que importa para decisão, gerar insights práticos para gestores e apoiar o RH na redução de erros de seleção e do custo do turnover. Com foco em métricas-chave, integração fácil e linguagem clara, a ideia é tirar o assessment o estigma da complexidade (treinamentos, custos, regras) e colocá-lo no centro da decisão, de forma democrática e acessível para todos.
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