
Turnover não é apenas um número no relatório de RH; ele revela o quanto a sua organização está perdendo em tempo, dinheiro e foco estratégico. Cada contratação equivocada gera custos diretos (recrutamento, seleção, treinamento, rescisão) e custos indiretos (queda de produtividade, impacto no clima, retrabalho do time, perda de conhecimento). Estimativas amplamente citadas por entidades importantes indicam que substituir um colaborador pode custar entre 2 a 10 vezes do salário anual do cargo, dependendo da senioridade. Em outras palavras: contratar certo da primeira vez é uma alavanca de alto desempenho.
Por que erramos tanto na seleção?
Mesmo líderes experientes caem em vieses comuns:
- Confundir carisma com competência.
- Supervalorizar a experiência técnica e subestimar o “como” a pessoa trabalha.
- Conduzir entrevistas pouco estruturadas, que têm baixa capacidade preditiva.
- Ignorar o alinhamento com cultura e contexto (velocidade, ambiguidade, autonomia, colaboração).
Onde o assessment comportamental entra?
Assessment comportamental é um instrumento para mapear preferências, traços, estilos de trabalho e motivadores. Ele:
- Reduz vieses, ao padronizar critérios e linguagem.
- Aumenta a capacidade preditiva, ao ligar requisitos do cargo a evidências comportamentais.
- Melhora o fit cultural, ao verificar alinhamento com os valores e rituais da empresa.
- Acelera a integração (onboarding), ao oferecer insumos práticos para o gestor adaptar liderança e feedback.
Na prática, combinar assessment com entrevista estruturada e checagem de referências cria um funil de decisão mais confiável, especialmente em cargos com alta interação interpessoal e gestão de pessoas.
Erros de contratação costumam ocorrer menos por “falta de técnica” e mais por desalinhamento de “como a pessoa entrega” — exatamente o espaço onde o assessment comportamental brilha. Mais de 80% das pessoas são contratadas por questões técnicas, ligadas ao currículo, e são demitidas por questões comportamentais ou falta de alinhamento cultural.
Um exemplo simples:
Imagine duas candidatas a uma posição de Customer Success. A Candidata A tem histórico em suporte, é analítica e prefere rotinas previsíveis. A Candidata B é mais orientada a relacionamento, gosta de contexto ambíguo e se engaja com metas de expansão. Sem assessment, ambas podem parecer ótimas. Com assessment, fica claro que A pode prosperar em ambientes com processos estáveis, enquanto B tende a performar melhor em contas com alto potencial de up/cross-sell e dinâmicas mais fluidas. Esse ajuste fino reduz o risco de frustração (e saída precoce) e aumenta a probabilidade de sucesso no processo de gestão de RH.
Boas práticas para implementar assessment
- Defina o “perfil de sucesso” por cargo: resultados esperados, indicadores e comportamentos críticos.
- Use assessment antes da entrevista final: economiza tempo e aprofunda o roteiro de perguntas.
- Dê devolutiva honesta e útil: fortalece employer brand e experiência do candidato.
- Meça impacto: acompanhe tempo de preenchimento, desempenho em 3/6 meses e taxa de turnover por cargo.
ROI rápido e acessível — por que considerar o Mapnext
Ferramentas de assessment costumavam ser caras ou complexas. A proposta do Mapnext é unir qualidade e acessibilidade: avaliações claras, foco em tomada de decisão e custo baixo por candidato, permitindo aplicar de modo abrangente (não apenas para cargos executivos). Isso viabiliza:
- Padronização de critérios em larga escala, reduzindo subjetividade.
- Análises mais ricas para gestores (sem jargões e com recomendações práticas).
- Ampliação da cobertura do processo seletivo, aumentando a probabilidade de “contratar certo de primeira”.
Se seu time contrata com frequência, o efeito composto é significativo: menos retrabalho, análise mais rápida e clima mais estável.
Conclusão
Contratar certo da primeira vez não tem a ver com sorte, tem a ver com método. O uso disciplinado de assessment comportamental reduz erros de seleção, melhora o encaixe cultural e diminui o custo do turnover. Ao transformar preferências e comportamentos em dados mensuráveis, você dá ao negócio previsibilidade — e aos gestores, segurança para decidir.
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